Crônica da maternidade.
- Mariana Alves
- 25 de ago.
- 2 min de leitura
A comparação é uma armadilha muito perigosa, e por isso precisamos estar atentas para não cair nessa tentação de nos compararmos com outras mães.
O que vemos, principalmente aqui no Instagram, é apenas o que é mostrado no palco com as cortinas abertas. É praticamente a peça encenada, que foi ensaiada para a exibição. Mas o que está por trás das cortinas quando elas se fecham e nos bastidores, raramente é mostrado, muitas vezes nem é falado em voz alta por medo do julgamento do público, por culpa ou vergonha.
Uma valiosa e importante sabedoria que estou encorporando é lembrar que, cada mãe, cada família vive uma realidade de vida diferente. Cada mãe está num contexto único e sente o que acontece a sua volta de uma maneira muito particular, pois cada uma tem uma trajetória de vida, uma infância e formas de ver o mundo.
Isso é o que está por trás das cortinas da consciência e por isso é tão importante sempre nos lembrarmos disso, pois nos traz de volta para quem somos, quem estamos nesse momento.
Maternar se faz em momentos, somos mães diferentes em cada momento, em cada fase, em cada madrugada.
E se nos acolhemos nos momentos difíceis com amor e compaixão, ao invés de na comparação, nos colocarmos pra baixo com auto criticas e julgamentos negativos, garanto que ficará mais leve e gostosinha essa sagrada experiência de marternar.
Marternar a nós mesmas com colo e nutrição para sentir que recebemos, diante de tanta entrega que fazemos às nossas crias.
E cada uma vai encontrar a maneira de se nutrir nessa diversidade de realidades, basta olhar com o mesmo carinho que olha pra esse ser que tem nos braços, para si mesma.




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