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Crônica da maternidade.

“Não se preocupe com a perfeição. Substitua a palavra “perfeição” por “totalidade”. Não pense que você tem que ser perfeito, pense que tem que ser total. A totalidade dá a você uma dimensão diferente.” Osho. 

Eu sempre tive essa mania de querer ser perfeita, isso vem da minha história. E com a maternidade essa busca pela perfeição ficou ainda maior e mais cansativa. O ideal de mãe e criação perfeita que vem de uma idealização inalcançável criada por mim, e também imposto muito antes de mim, pelo patriarcado. 

Com muita auto investigação, autoconhecimento e conhecimento fui desmascarando essa máscara que eu visto, e me permitindo ser mais autêntica, ser eu. Aceitar com mais gentileza minhas limitações e imperfeições, que antes quando vistas e a máscara caía, tudo desmoronava e parecia que eu não valia nada. 

Vou me afinando mais em ser uma “mãe suficientemente boa”, termo sábio criado por  Winnicott, que diz que, uma mãe precisa ser comum e imperfeita, para um desenvolvimento sadio, autêntico e criativo da bebê/ criança. 

A mãe não tem que ser perfeita, mas sim acolher sua cria nos braços sempre que ela necessita, dar o suporte para se sentir segura. E nos momentos em que isso não for possível ou imperfeito, é possível fazer uso da reparação, e comunicar nossas limitações - perdi a paciência, estou muito cansada, eu sinto muito. 

Isso traz mais leveza para o meu dia a dia, para a montanha russa com muitos loopings do maternar. 

Ser uma mãe comum e boa, me nutre e nutre minha cria para que se desenvolva com menos mania de ser perfeita. 

 
 
 

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