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Crônica da maternidade.

Ser mãe é a experiência mais intensa dessa vida humana porque não tem um fim não dá pra parar e dizer cansei vou embora pra casa já deu pra mim não dá é eterno e no momento que estou no meio do caos paro no tempo e não lembro que tudo passa. 

Me lembro de uma amiga que é mãe me dizer que quem cansa da brincadeira e deixa o brinquedo é a criança. 

A maternidade chama a mulher adulta e como existem partes imaturas infantis que resistem e querem se manter ali. 

Como chamá-las no amor? Sem precisar sofrer ou ter mais dor. 

Talvez a resposta esteja nesses desafios em que eu vou amadurecendo e mesmo na exaustão sinto firmeza e maturidade para ser a mãe que a minha filha precisa nesse momento. 

Quando penso que tenho um limite ele se expande e surge uma força inexplicável de dentro de mim para continuar seguindo nesse caminho. 

Uma força feminina tão potente que desabrochou na gestação e segue florescendo. 

E daí eu me lembro que sempre tem beleza se eu enxergar com bons olhos e que pode ser leve se eu não deixar as sombras de controle e rigidez tomarem conta. 

No amanhecer a pego em meus braços e entre sorrisos e conversas o amor expande pois se abriu novos espaços antes tomados por dores do passado e tenho a certeza que sempre serei o colo que ela precisa. 

 
 
 

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