Crônica da maternidade.
- Mariana Alves
- 25 de ago.
- 1 min de leitura
Ser mãe é a experiência mais intensa dessa vida humana porque não tem um fim não dá pra parar e dizer cansei vou embora pra casa já deu pra mim não dá é eterno e no momento que estou no meio do caos paro no tempo e não lembro que tudo passa.
Me lembro de uma amiga que é mãe me dizer que quem cansa da brincadeira e deixa o brinquedo é a criança.
A maternidade chama a mulher adulta e como existem partes imaturas infantis que resistem e querem se manter ali.
Como chamá-las no amor? Sem precisar sofrer ou ter mais dor.
Talvez a resposta esteja nesses desafios em que eu vou amadurecendo e mesmo na exaustão sinto firmeza e maturidade para ser a mãe que a minha filha precisa nesse momento.
Quando penso que tenho um limite ele se expande e surge uma força inexplicável de dentro de mim para continuar seguindo nesse caminho.
Uma força feminina tão potente que desabrochou na gestação e segue florescendo.
E daí eu me lembro que sempre tem beleza se eu enxergar com bons olhos e que pode ser leve se eu não deixar as sombras de controle e rigidez tomarem conta.
No amanhecer a pego em meus braços e entre sorrisos e conversas o amor expande pois se abriu novos espaços antes tomados por dores do passado e tenho a certeza que sempre serei o colo que ela precisa.




Comentários