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Maternando e aprendendo.

Com a maternidade estou compreendo o que é a diversidade. 

Com as diversas realidades das famílias, das dinâmicas dos lares e diferenças de cada bebê, posso me afinar com as infinitas possibilidades de ser e existir nesse mundo, e estar mais atenta as comparações, que são grandes armadilhas, especialmente para uma mãe. 

Não dá para se comparar com outra mãe, ou comparar a minha filha com outres - menos ainda se for por um recorte de postagens do Instagram. Claro, que ainda é muito automático, e quando me percebo já estou com pensamentos de comparação. Mas, se estou atenta, logo caio na real e volto pra presença, sacudo a cabeça e percebo que isso só gera ansiedade e sofrimento. 

E é com essa percepção que expandi a minha visão sobre a diversidade entre todes nós humanes. Cada um vem de uma linhagem, com uma história única, e mesmo sendo irmãos gêmeos cada um tem uma percepção diferente, que constitui personalidades distintas. 

Sabemos racionalmente disso e muito se fala por aí sobre a diversidade, mas raramente praticamos o respeito e o verdadeiro acolhimento das nossas diferenças nos relacionamentos. 

Geralmente hipervalorizamos a nossa verdade e o nosso pequenino ponto de vista diante da imensidão do planeta - coisas do Ego. Estamos sempre querendo mudar o outro, principalmente nas relações afetivas (casamento🫣). E achamos fofa a expressão “se queremos mudar o mundo precisamos mudar a nós mesmos” mas quando menos esperamos, estamos lá apontando o dedo pro outro. 

Que tarefa desafiadora olhar somente e sempre pra si mesmo! E ter a clareza de que sempre, SEMPRE o outro é apenas um espelho. 

Por isso que, as relações são a universalidade da vida, pois somente através delas que podemos ir a cada dia interiorizando essa consciência, e assim podermos ir além do nosso ego. 

Fui divagando nesse texto que começou com diversidade e transitou pra relacionamentos, mas veja se não é uma coisa só. Estamos aqui para nos relacionar, e nesse oceano de possibilidades de ser e estar, vamos aprendendo a encontrar a nossa dança e contemplar as diversas maneiras que cada um encontra para dançar a música da vida. 

Inclusive para me relacionar comigo mesma e com as diversas personalidades que me habitam, mas aí é tema pra outro texto. 

 
 
 

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