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Tomo as rédeas da minha vida.

Ser responsável por si mesma não é uma tarefa gostosa de ser executada. Eu descobri que tinha um certo ódio e muitas resistências em me responsabilizar por mim mesma. 

De tempos em tempos sonho que outra pessoa está dirigindo o meu carro, esse sonho recorrente me mostra que não estou conduzindo o meu próprio carro. Isso significa que não posso me conduzir para onde eu desejo, pois outra pessoa está tomando a direção. 

Ficar no banco do passageiro pode ser um lugar conhecido, uma zona de conforto, afinal, quando tem alguém dirigindo por nós, podemos curtir a viagem sem preocupações. 

Isso soa um tanto infantil, pois é exatamente isso. A criança sempre é conduzida por um adulto, ela precisa dessa guiança, pois não tem capacidade e nem maturidade para se auto guiar. 

Eu cresci, mas ainda existem partes minhas que não querem se tornar adultas. Ser responsável por mim mesma, significa abrir mão de exigir dos meus pais o que faltou e interromper a exigência que estendo ao meu parceiro de me entregar numa bandeja o que os meus pais não me deram. 

É um convite da vida para crescer e me tornar adulta. Ai que trabalho! 

Pois quando eu me responsabilizo por mim, eu não consigo mais apontar e culpar o outro pelas minhas desordens.  

Pode ser que ao assumir o meu volante, eu tenha que estar mais atenta e acordada. O que a princípio pode soar um pouco chato, pois no banco do carona se pode descansar e até dormir. 

Mas aqui nesse lugar, eu assumo o meu poder e posso me guiar para onde eu realmente quero estar. Nesse lugar eu encaro os meus erros e fracassos, desmanchando o ideal do perfeccionismo para ter compaixão comigo. 

Me acolho e me aconchego com a minha auto responsabilidade, ela é a minha grande aliada nesse caminho de desenvolvimento. 

Se tomada com pílula de humildade não tem sofrimento, tomando consciência e crescendo. 

 
 
 

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